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Diferenças entre Plataforma Elevatória e Elevador

  • Foto do escritor: Ortobras Elevadores
    Ortobras Elevadores
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 4 dias


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Quando o assunto é mobilidade vertical, é comum ouvir os termos plataforma elevatória e elevador como se fossem sinônimos. Na prática, são equipamentos distintos, com finalidades, normas e desempenhos diferentes.

Para arquitetos e consumidores residenciais, compreender essas diferenças é essencial para definir corretamente o produto no projeto, atender às exigências legais e garantir segurança, confiabilidade e acessibilidade.

O que é uma plataforma elevatória

A plataforma elevatória é um equipamento voltado exclusivamente para acessibilidade. Ela permite o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes ou idosos, vencendo pequenos desníveis de forma segura e simples.

Características principais:

  • Velocidade reduzida (até 0,15 m/s);

  • Percurso limitado a, no máximo, 4 metros;

  • Portas de pavimento tipo eixo vertical manuais;

  • Funcionamento através de botões de pressão constante; ou seja, é necessário manter o botão de chamada ou joystick pressionado durante todo o trajeto para a plataforma se movimentar. Ao soltar o botão, a plataforma para de se movimentar. Essa é uma exigência da norma por questão de segurança, tendo em vista que a plataforma não possui porta na cabina. Plataformas automáticas não são permitidas pela norma, mesmo que seja colocado sensor na porta.

Seu ponto forte é a funcionalidade. São equipamentos mais simples e compactos.

O que é um elevador

O elevador é um sistema projetado para transporte contínuo, com desempenho superior e maior conforto.

Características principais:

  • Portas de pavimento e cabina tipo abertura lateral automáticas;

  • Funcionamento automático: basta pressionar o botão de chamada uma única vez para que o elevador realize a abertura/fechamento das portas e todo o deslocamento automaticamente;

  • Velocidade de 0,35 m/s na linha residencial de uso restrito e de até 2,5 m/s na linha predial;

  • Percurso de até 12 m na linha residencial de uso restrito e de até 120 m na linha predial;

  • Capacidade de carga superior.

O elevador oferece maior conforto, fluidez e desempenho, sendo ideal para projetos onde haverá uso mais frequente, múltiplos pavimentos ou maior exigência estética e de acabamento.

Escolha plataforma elevatória quando:

  • O objetivo é somente acessibilidade;

  • O percurso é de, no máximo, 4 metros;

  • O espaço é reduzido;

  • O orçamento é limitado;

  • A obra precisa ser simples e rápida.

Escolha elevador quando:

  • Haverá uso mais intenso e diário;

  • Há vários pavimentos;

  • O conforto e o acabamento são prioritários;

  • O projeto envolve residência de alto padrão;

  • O cliente busca tecnologia e estética.

Em projetos residenciais, o elevador traz maior valorização imobiliária, ergonomia e fluidez ao uso da casa.

Segurança é prioridade

Ambos os equipamentos são seguros quando fabricados e instalados de acordo com as normas. O erro mais comum do mercado é tentar transformar uma plataforma em “elevador barato”, ignorando limitações técnicas, o que coloca em risco a vida dos usuários.

Cada sistema tem seu propósito. Respeitar isso garante segurança, durabilidade e satisfação do usuário.

Conclusão

Plataforma elevatória e elevador não competem entre si. Eles atendem necessidades diferentes, com projetos e expectativas distintas.

Para arquitetos e consumidores, a decisão correta começa pela compreensão técnica:

  • Plataforma: acessibilidade, pequenos desníveis, baixa velocidade, simplicidade.

  • Elevador: conforto, desempenho, sofisticação e uso frequente.

Definir corretamente no projeto evita retrabalhos, reduz custos e assegura a melhor experiência para o cliente e para os usuários.

 
 
 

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